CPS-2 ou Capcom Play System 2 é uma placa de arcade criada pela Capcom, estreou em 1993 com o jogo Super Street Fighter II. A CPS-2 consistia de duas partes separadas; uma placa A, que se conecta à fiação JAMMA e contém componentes comuns entre os jogos para CPS-2, e uma placa B, que contém o jogo em si. A relação entre as placas A e B é semelhante a que existe entre um console de videogame e um cartucho. As placas A e B para CPS-2 são diferenciadas por cor segundo sua região e cada placa só funciona quando utilizada com sua correlata da mesma cor.
As placas B possuem uma memória alimentada por bateria que contém os códigos de criptografia necessários para iniciar o jogo. Com o passar do tempo estas baterias perdem sua carga e o jogo para de funcionar. Esse "recurso" é conhecido pelos seus colecionadores como CPS suicide (suicídio CPS).
Devido ao método de criptografia utilizado, durante muito tempo se acreditou que a emulação da CPS-2 fosse quase impossível, mas em 1999, esse sistema foi "quebrado". Desde então, alguns emuladores como o MAME são capazes de emular o sistema.
Cores regionais dos jogos para CPS-2
• Azul: EUA, Canadá e Europa
• Verde: Japão
• Laranja: América do Sul
• Cinza: Ásia
• Amarelo: "Região 0" (apenas para aluguel)
• Preto: "Região 0" incorpora as placas A e B em uma mesma unidade.
Especificações técnicas da CPS-2
• CPU: Motorola 68000 a 11.8 MHz
• CPU de som: ZiLOG Z80 a 8 MHz
• Chip de som: Q-Sound a 4 MHz
• Paleta de cores: 32 bit
• Cores simultâneas na tela: 4.096
• Cores por objeto: 16 (4 bits por pixel)
• Número de objetos na tela: 900 (16 x 16 pixels)
• Scroll Faces: 3
• Resolução: 384 x 224
Curiosidades
O Sistema
No início dos anos noventa, a Capcom resolveu seguir o modelo de negócio que a SNK introduziu no mercado ao tentar capitalizar uma grana extra portando a sua versatil MVS dos arcades para os lares com o Neo-Geo AES. Assim surgiu o CPS Changer, um 'video game' da Capcom baseado na sua também placa de arcade, a CPS-1.
Apesar de seguir a idéia da SNK, a Capcom não se esforçou muito para tornar o seu sistema atraente. Para constar, o cartucho é a parte cinza!
Ao que parece, as vendas da CPS Changer se davam sob encomenda diretamente com a Capcom e apenas no Japão.
Jogos
Apenas 11 jogos dos quase 40 que saíram para a CPS-1 foram convertidos para a plataforma, sendo eles: Capcom Quiz World 2, Muscle Bomber 2, Captain Commando, Street Fighter 2, Final Fight, Street Fighter 2 Turbo, King of Dragons, Street Fighter Zero, Knights of Round, Tenshi wo Kurau 2 e Muscle Bomber.
E vocês achavam os cartuchos do Neo-Geo grande?
Curiosamente, o sistema não possuia um joystick/control pad, apenas uma porta com 2 soquetes do snes! De fato, todo o CPS Changer não passava de um PCB equipado com um processador da Capcom que fazia as conversões dos padrões JAMMA para os controles, um chroma encoder (Sony CXA1645) para gerar as saídas de video composto ou s-vhs a partir do RGB nativo e uma fonte externa.
E isso é praticamente todo o CPS Changer...um PCB que converte de
Jamma para interfaces domésticas.
Jamma para interfaces domésticas.
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