Nome: Final Fight
Produtora: Capcom
Lançamento: 1989(Japão)
Final Fight é o principal representante de um gênero em extinção, denominado “side-scrolling beat-em-up”, que tem como expoentes maiores, além do próprio Final Fight, Double Dragon, Captain Comando, TMNT e Streets of Rage. Este jogo foi desenvolvido por Yoshiki Okamoto, que também criou a série Street Fighter, o game exerceu grande influência aos demais jogos do gênero que o seguiram, sendo seguidamente copiado.
Originalmente o game se chamaria Street Fighter 2, mas vários membros da própria Capcom alegaram que o game nada tinha a ver com o Street Fighter original. O nome foi modificado para Final Fight. Street Fighter 2 sairia um ano depois e daria prosseguimento ao primeiro game da série.
O jogo se resume a prosseguir dando bordoadas nos inimigos que se aglomeram pelo caminho. Para isso você dispõe de alguns golpes, além de armas espalhadas pelo chão. Pode parecer simples, mas acredite, não é. Os veteranos vão se lembrar do grande desafio que esse jogo proporcionava nos fliperamas.
História:
Final Fight compartilha personagens da série Street Fighter e toma parte, na cronologia, antes do game Street Fighter Zero 2.
A história não é lá muito inspirada e baseia-se na fictícia cidade de Metro City. Esta cidade possui altos índices de criminalidade sendo dominada pelo poderoso cartel Mad Gear, o próprio chefe de polícia local é integrante do cartel. Mas as coisas começam a mudar com a vitória do lendário wrestler Mike Haggar nas eleições para prefeito da cidade. Entre suas principais promessas estavam o desmantelamento do Mad Gear e o fim da corrupção na polícia. Obviamente ele se torna uma ameaça para os Mad Gear que, raptam a sua bela filha Jessica, ameaçando matá-la caso Haggar não mantenha as coisas como estão. Eles sugerem inclusive um belo “salário” ao prefeito caso ele faça vista grossa nas atividades dos Mad Gear. Haggar não aceita e pede ajuda do namorado de sua filha, Cody e de seu amigo Guy.
Gráficos:
Este game foi lançado em 1990, e nesta época não havia nada melhor graficamente. Os sprites eram grandes e detalhados,a animação excelente. O jogo utilizava a poderosa placa CPS1, que também acolheu SF2 no ano seguinte.
Som:
O Som é de alta qualidade. A música de abertura é muito boa, assim como a da primeira fase. Os efeitos sonoros também são de primeira. As vozes digitalizadas de excelente qualidade, algo não muito comum naquela época.
Jogabilidade:
Apesar de o jogo só possuir dois botões é preciso muita técnica para não perder sua ficha logo nas primeiras fases. O primeiro botão é reservado para o soco. Aperte soco repetidamente e o personagem desferirá uma seqüência de golpes culminando com um golpe que derrubará o adversário. O segundo botão é o de pulo. Durante o pulo você pode apertar o soco, isso resultará em uma voadora. È possível outra variação, coloque o direcional para baixo durante o pulo e aperte o soco, o seu personagem fará outro golpe diferente da voadora.
Prós: Gráficos ótimos para época, som, variedade de oponentes.
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