Final Fight

Censura:


À esquerda
Jessica na versão Arcade japonesa. À direita Jessica no SNES.
No Arcade, versões ocidentais, você vê o primeiro chefe Damnd na TV, e apenas ouve a voz de Jéssica gritando "Toufá, toufá"

Este game teve outros aspectos censurados. O primeiro diz respeito a versão arcade, onde na versão ocidental fora cortada a cena introdutória que mostra Jessica seminua em poder dos Mad Gear, em seu lugar aparece o primeiro chefe do game, Damnd dando risada. Nas versões americanas de SNES e Sega CD Jessica aparece na introdução, mas a vestiram com uma comportada blusa vermelha.
Nas versões caseiras ocidentais vários nomes foram trocados, e itens retirados em função da censura.
Exemplos:
Damnd - Thrasher (já que o primeiro nome significa algo como “maldição”, “blasfêmia”)
Sodom - Katana (já que o primeiro nome sugere a pratica da sodomia. Não sabe o que é? Procure no dicionário).
Nestas versões o whisky virou refrigerante e a cerveja foi retirada.

Influência na série Street Fighter:

Em SFZ3 você pode jogar com Guy, Sodom, Rolento e Cody.
Várias aparições podem ser vistas em SFZ, SFZ2 (onde aparece quase todo mundo, inclusive Jessica) eSFZ3.

Em SFZ3, durante uma das poses de vitória de Cody, aparece o policial corrupto Edi que o persegue a tiros.

Em SF3, Andore é um personagem selecionável, sendo que seu primeiro nome é Hugo. Neste mesmo game, Poison aparece como sua empresária.
O jogo ainda é lembrado nos games Capcom x SNK 1 e 2 através de alguma referências.
Por fim, várias das músicas deste game são reaproveitadas em forma de remixes na série Alpha e Capcom x SNK.

O tradicional bônus da destruição do carro, surgiu em Final Fight. A idéia foi prontamente transportada para a série Street Fighter.
Outras curiosidades:

Alguns personagens são inspirados em personalidades reais:

Andore foi certamente uma homenagem da Capcom a lenda da luta livre: André, “the Giant”.



Os personagens Axl e Slash possuem semelhanças com suas contrapartes reais (ex-membros do grupo Guns and Roses).
Alguns golpes de Zangief são semelhantes aos de Haggar. Isto por que Haggar estaria em SF2 e acabou sendo preterido. A Capcom esclarece que Zangief e Haggar treinaram juntos

Outras versões:

Poucos games apareceram em tantas plataformas diferentes. A lista é extensa: Amiga, Atari ST, Comodore 64, Spectrum, SNES, NES, Sega CD, Gameboy Advance. Vamos fazer alguns comentários das principais:

SNES:
A primeira a ser lançada. Graficamente se aproxima do arcade. Está certo que houve alguns cortes na animação. Apesar de a jogabilidade não estar tão distante do arcade, esta versão possui muitos problemas. Primeiramente não existe o modo 2 players. Exato, você vai ter que jogar sozinho.
Outro ponto crítico. Houveram duas versões do game. Na primeira não era possível escolher Guy. Na segunda não era possível escolher Cody. Ou seja, um personagem a menos.
A série de pontos negativos não para por ai. Este game teve uma fase inteiramente removida. Ou seja, você não vai ver a fase da indústria neste game, nem vai lutar contra Rolento.


Cena inimaginável no SNES, isso por que esta fase não existe, além disso, nesta versão, só aparecem 3 inimigos por vez na tela.

Além desses graves problemas podemos enumerar alguns outros: Os inimigos aparecem sempre de 3 em 3, ou seja, o desafio do arcade é bem limitado aqui (culpa da limitação do console). O som do game, embora bom, perdeu em relação ao Arcade, sendo que Cody e Guy só possuem um tipo de fala, e Haggar perdeu seu clássico “Uohoh!” ao morrer.
Por fim, a versão americana do game foi mutilada em razão da censura.

Sega CD:
Esta é a melhor versão caseira. Possui jogabilidade virtualmente idêntica ao arcade. A única diferença é que alguns inimigos aparecem em locais errados (entenda-se, locais diferentes do arcade).
O ponto fraco desta versão é a palheta de cores pouco diversificada, pois, este sistema, só pode exibir 64 cores simultâneas.
Entre as vantagens podemos citar a trilha sonora de altíssimo nível. Todas as trilhas no mais puro CDDA, excedendo em muito o arcade.
Temos também um novo modo de jogo, o time attack, que se passa em um novo cenário (metro city bridge).
Assim como a versão SNES, esta versão se encontra censurada. Poison ganhou mais roupa e alguns nomes foram trocados.

Um ponto fortissimo nessa versão é a introdução, muito boa




GBA:
Essa é a mais recente versão do game. Graficamente melhor que a do SNES e com mais cores do que a versão SEGA CD, perde no entanto da versão Arcade.
O som do game é melhor do que o do SNES, mas perde para o SEGA CD e Arcade.
A jogabilidade esta intacta, e todos os personagens podem ser escolhidos. Há também suporte para dois jogadores, desde que se use o cabo link.
A vantagem desta versão são os inéditos diálogos com os chefes.
Como ponto negativo, ressalte-se que assim como a versão SEGA CD , inimigos aparecem em locais errados. Esta versão também se encontra censurada.

Continuações


Esta série recebeu algumas continuações. Nenhuma delas faz jus ao ótimo primeiro game:

Final Fight 2
Lançada apenas para SNES. Guy e Cody se foram. Desta versão fica apenas a herança de Maki que seria reaproveitada em Capcom x SNK 2. A jogabilidade é fraca e apesar de haver o modo two player os inimigos continuam a aparecer aos poucos (máximo de 4 na tela)

Final Fight 3
Outra sequência lançada apenas para SNES. Nesta versão temos a volta de Guy além de outros personagens nada a ver. A jogabilidade foi levemente modificada, havendo alguns golpes especiais que só podem ser aplicados quando uma barra de power se enche. Este jogo também não acrescenta nada a versão original.

Final Fight Revenge:
Desenvolvido pela Capcom Americana, este jogo foi um dos últimos lançamentos do Saturn e conta com o auxílio do cartucho de 4 mb. O jogo é 3D e abandona o “beat-em-up”, aproximando mais da série SF. Você pode escolher muitos personagens do Final Fight original, tais como Andore, Damnd, Sodom, El Gado, Poison e outros. Os gráficos e a jogabilidade são muito fracos, fazendo este game não valer nada a pena.

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